No último fim-de-semana, assisti a palestras do Swami Suddhanda. Não conhecia...Amigos e Colegas que se deslocam à Índia anualmente falam do seu trabalho.
Discurso simples, compreensível e bem humorado. Na Índia e por todo o mundo os Ashrams, tão procurados pelos ocidentais, (eu própria não resisti a frequentá-los já por três vezes) passam de formas diversas, sempre a mesma coisa: O conhecimento de Si mesmo. Os praticantes de yoga e sobretudo os Yoguins, sabem que este conhecimento só será alcançado com a prática diária, cujo objectivo é sempre o mesmo... A Meditação.
Com ou sem viagens à Índia o homem comum vive em sociedade, namora, constitui família, da qual, quase todos os que conheço, são verdadeiramente depedentes; O Yoga prescreve a solidão e algumas linhas a castidade absoluta... o yogin é livre, deixa-se viver...Portanto nós somos, sem dúvida, Yogins a todo o terreno.
Como Instrutora, tenho como objectivo, a evolução da consciência, mas reconheço-me muiiito terrena...desejo a tomada de posse de mim mesma. Convenhamos que é uma situação paradoxal, este desejo de estar na Vida e no entanto Liberta.
O corpo vai ser sempre o veículo para unificar e totalizar o divino, o Púrusha. O prazer da prática...já é por si mesma, uma sensação de Imortalidade.